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18/12/1473 Vitória Diplomática: Castela reconhece Portugal uno e soberano!



Lisboa (KAP)

Em meio a um dos períodos mais delicados da história recente do Reino, Portugal alcançou nesta semana uma expressiva vitória no campo diplomático. No dia 13 de novembro de 1473, na cidade de Zamora, foi assinado o Tratado de Reconhecimento da Raia, pelo qual a Coroa de Castela e Leão reconhece formalmente a plena unidade, independência e soberania da Coroa de Portugal sobre todos os seus territórios.

O acordo, celebrado entre Sua Majestade Sofia Lorena Ferreira Queirós, Rainha de Portugal, e Sua Majestade Elisha Beatrice, Rainha de Castela e Leão, estabelece de forma clara e inequívoca o reconhecimento mútuo das soberanias nacionais, pondo termo a qualquer ambiguidade externa quanto à legitimidade territorial portuguesa em um momento em que o Reino enfrenta tensões internas e tentativas de fragmentação.

No Capítulo I, o tratado afirma o princípio basilar da autodeterminação e da não ingerência, reconhecendo a cada Coroa o direito de organizar livremente seus sistemas político, econômico e social, bem como de exercer justiça, administrar seus serviços e proteger sua integridade territorial. De forma direta e sem reservas, o texto consagra que Castela e Leão reconhecem a independência e soberania de Portugal, e que Portugal, em igual medida, reconhece a soberania castelhana.

O tratado também define com precisão a titularidade fronteiriça ao longo da Raia. À Coroa de Castela e Leão são reconhecidas as vilas de Villalcampo, Eljas e Coria, enquanto à Coroa de Portugal cabem Miranda, Guarda — incluindo sua mina de pedra — e o Nódulo 2588, encerrando disputas potenciais e reforçando a estabilidade territorial entre os dois reinos.

No que diz respeito à sua validade, o acordo possui caráter vinculativo e duração indeterminada, obrigando não apenas os signatários, mas também seus sucessores. Eventuais divergências deverão ser resolvidas exclusivamente por via diplomática, reforçando o compromisso com a paz e a estabilidade regional. Qualquer modificação futura dependerá de acordo prévio entre todas as partes envolvidas.

O tratado foi assinado e selado em Zamora, com a chancela, em nome de Portugal, de Lady Bela Alves-Furtado de Highlander Silva, Chanceler Real, e, por Castela e Leão, de Juliana E. Muntadas, Chanceler Real. O documento foi redigido em versões portuguesa e castelhana, ambas com igual valor jurídico.

Para observadores políticos, o Tratado de Reconhecimento da Raia representa mais do que um ajuste fronteiriço: trata-se de um gesto diplomático de alto peso simbólico, que reafirma Portugal como um Reino uno, legítimo e reconhecido internacionalmente, enfraquecendo narrativas separatistas e isolando, no plano externo, quaisquer tentativas de questionar a integridade nacional.

Ao assegurar o reconhecimento formal de uma potência vizinha e histórica como Castela e Leão, a Coroa Portuguesa fortalece sua posição política e diplomática num contexto de guerra interna, demonstrando que, enquanto enfrenta desafios no campo militar, Portugal avança com firmeza e sucesso no tabuleiro da diplomacia internacional.

Augusto Bibiano d'Avis, para a KAP de PORTUGAL.


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15/12/1473 Entre o Riso e a Ruptura: A voz do Patriarca Montenegro sobre o destino do Reino



Coimbra (KAP)

Num tempo em que a palavra “unidade” é repetida com insistência em todas as frentes, a KAP ouve Balyan, Patriarca do Clã Montenegro. Conselheiro Imperial, fala com humor e dureza sobre a guerra, o Norte e as feridas que diz não terem sido esquecidas. É uma defesa direta dos nortenhos e da ideia de que respeito e justiça não se pedem, exigem-se.

O que nos pode dizer sobre o seu cargo no Conselho Imperial?
Desde já quero agradecer ao redator Brigal por dar voz a quem não interessa ao redator-chefe da KAP.
Respondendo à sua pergunta: o Conselheiro Imperial oferece orientação estratégica sobre o governo nos seus diversos aspetos, ajudando a Imperatriz a ter mais clareza na tomada de decisões.


O que nos pode dizer sobre o seu cargo no Clã Montenegro?
Eu sou o Patriarca da Casa/Clã Montenegro. A casa foi fundada por mim, pela Dayzy e pela Soffya. Os que não são Montenegro, na estrutura da Casa, são vassalos ou cavaleiros, mas, na minha visão, são todos meus irmãos de armas.

Certos políticos e altos comandos militares não param de afirmar que vêm estrangeiros e gente da ONE para dividir o Reino. O que é que acha disso?
Acho que deviam parar de beber. Uma vez bebi tanto antes de uma batalha que, quando entrei no combate, jurava que estava a enfrentar um peru. Quando o efeito passou, dei por mim com a espada cravada no Dunlop. Acontece aos melhores.

Sejamos sinceros, há quantos anos é que o extinto Reino de Portugal anda dividido? Lisboa sempre quis que fosse assim. Nunca respeitou monarcas que não se moldassem aos interesses deles. O maior exemplo disso foi o último rei, Damien, tentou agradar a gregos e troianos e, mesmo assim, foi ofendido e enxovalhado, típico daquela gente.

Quem acha que é o principal culpado pela ruptura do Reino de Portugal?
Quem é, afinal, o verdadeiro culpado? Lisboa. Quem mais poderia ser? Quem invadiu Coimbra há anos atrás, deixando marcas que o tempo não apagou? Quem passou anos a fio a insultar, humilhar e desprezar homens e mulheres de outros condados na praça pública, como se fossem inferiores?

As três primeiras carracas de guerra do Porto, erguidas para defender a costa, foram destruídas por Lisboa. Não por necessidade. Mas por ódio puro a quem governava o Porto. E, como se não bastasse, celebraram. Fizeram festa na praça pública.

Usaram legiões de “zombies” para tomar casas do povo e roubar tudo o que encontravam. Foram esses mesmos zombies que marcharam sobre Coimbra, guiados por Estefano e Brankyta, simples marionetas presas a Lisboa. Tentaram repetir o golpe no Porto, com Dunlop e Fitz. E pergunta-se: o que teria acontecido à armada do Norte se o Dunlop tivesse sido conde? A resposta ele próprio a deu na taverna: “Ia fazer limpeza.”

Elegeram a rainha deles. A mesma que em campanha proclamava: "O meu conhecimento dá-me confiança para resolver os problemas do Reino". E que fez ela? Em vez de evitar a guerra, acendeu o rastilho, marchando com uma parada militar pelo Porto, como provocação aberta.

Abriram tavernas no Porto com nomes de Lisboa, como quem marca território conquistado. Invadiram a taverna da CP para insultar tudo e todos, sem respeito, sem limites. Não sou eu quem decide o destino do Porto. Mas digo que: a independência do Porto chegou tarde. Tarde demais para muitos que já estavam cansados de viver sob os ataques constantes dos terroristas de Lisboa. Espalham agora aos 7 ventos, um Reino de Portugal unido. ALDRABÕES!

O que sempre quiseram foi um Reino de Lisboa, com Coimbra e o Porto reduzidos a vassalos, de joelhos, a sustentar-lhes os recursos e o poder. Com reis escolhidos entre eles, tudo seria simples. Tudo seria controlado. E depois vêm, muito dignos, dizer que Lisboa não quer o Porto. Claro que não quer. Nota-se perfeitamente. Secalhar é um amor possessivo mal resolvido.


O que pensa do que tem sido dito nas entrevistas recentes da KAP?
O que tem sido dito na KAP tem sido excelente para o humor dos soldados aliados. E como todos sabemos, o humor eleva a moral, portanto, nesse aspeto, têm sido absolutamente fantásticos. Repare-se, por exemplo: nunca ninguém pensou que o Kokkas tivesse capacidade para dar uma entrevista. Foi um momento verdadeiramente inédito. Histórico, até.

Quanto ao Vilacovense, já sabíamos da sua intimidade com a Rainha muito antes de tudo isto começar. Também já sabíamos que iria preferir as marionetas de Lisboa em Coimbra, precisamente por causa dessa… (vou escolher bem as palavras) novamente, intimidade. E depois, para agradar, sai-se com aquela pérola de que no Norte não vai haver lugar para separatistas. Muito bem. Fica então o convite: que saia de baixo das saias da Rainha de Lisboa, e do Kokkas, e vá ao Norte tentar expulsar os nortenhos. Porque falar é fácil.

A Laurinha, por sua vez, ainda parece sofrer de um transtorno emocional desde que perdeu a cadeirinha que tanto estimava para a Princesa Rubya. Limitou-se a contar o que lhe convinha, mas não me cabe a mim expor toda a verdade.

Quanto ao Alfredo, já percebemos que vive num reino à parte. Resta apenas saber se é o Reino dos Unicórnios ou o Reino das Estrelas Cintilantes.

Por último, há ainda a grande resposta da Lady Bela: "Se houver boa-fé, respeito mútuo e disposição para reconstruir pontes, a reintegração é possível". Agora a reintegração é possível? Ou a tal boa-fé passa por todos termos de nos ajoelhar a Lisboa? É curioso… porque de Lisboa nunca recebemos bons ventos, quanto mais respeito ou boa-fé.


Como vê o futuro do Reino de Portugal? Quem acha que deveria dar um passo atrás e abandonar os seus cargos se se quisesse procurar a reconciliação?
Da forma como eu vejo o futuro, os condados já se governavam de forma autónoma. O Monarca era o elo de ligação entre eles. Por isso, para mim, a solução é simples: já que é assim tão importante para Lisboa, então que fiquem com eles e que elejam os monarcas que bem entenderem. Por sua vez, Coimbra e o Porto independentes dessa gente. É assim que eu vejo as coisas.

Quanto à reconciliação, acho-a impossível. E se alguém deveria dar um passo atrás, claramente, é Lisboa. Já que a Rainha deles gosta tanto de comunicados, então que faça mais um, desta vez para reconhecer a independência de Coimbra e do Porto. Seria, pela primeira vez, um comunicado realmente útil.


Há mais alguma coisa que queira dizer aos leitores da KAP?
Quero deixar, mais uma vez, o meu agradecimento ao redator Brigal pela oportunidade e pelo excelente trabalho que tem vindo a realizar.

À Imperatriz Vivian, o meu reconhecimento pelo exemplo de liderança demonstrado.

À Princesa Rubya e aos seus aliados, o meu sincero apreço por todo o apoio prestado nesta guerra.

O meu respeito aos nortenhos, que lutam diariamente pela economia e pela segurança do Porto.

E, claro, aos meus irmãos de armas da Casa Montenegro, pela firmeza, união e coesão que têm mantido. Não irei mencionar todos os nomes, porque, se o fizesse, teria de ter outra entrevista.


Brigal para a KAP de PORTUGAL.


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15/12/1473 Edito Real, Efeito Real: 31 cortesãos e um reino em silêncio

Coimbra (KAP)



Decorridos dois meses desde o Comunicado Real da Rainha Sofia Lorena Ferreira Queirós, e já a iniciar o seu nono mês de reinado, a chamada campanha “libertadora” contra Coimbra deixou de ser apenas uma promessa adiada. Hoje é um exercício de desgaste, com estagnação no terreno, confiança a desfazer-se entre a nobreza e uma sucessão de episódios que Lisboa tenta vender como feitos, mas que soam cada vez mais a remendos.

É verdade que, após o comunicado de 19 de outubro, dois exércitos sob o estandarte de Lisboa, um liderado por Kokkas e outro por Vilacovense, marcharam sobre Alcobaça e tomaram-na à força, anexando-a ao Condado de Lisboa. Foi o único momento em que o discurso Real e a realidade estiveram, ainda que por instantes, alinhados.

A Coroa, embriagada pelo primeiro êxito, avançou rumo a Leiria. Durante três noites consecutivas, o caminho entre Alcobaça e Leiria transformou-se num campo de matança. Ali, o exército de Vilacovense foi desfeito e até Sua Majestade a Rainha Sofia foi contada entre os feridos em combate. Do lado de Coimbra, as perdas foram mínimas. A ofensiva anunciada como marcha inevitável terminou numa barreira de disciplina coimbrã que estancou por completo o avanço.

Alguns ainda tentam chamar “vitória” ao episódio da Guarda. De facto, um terceiro exército, liderado por Dunlop, ocupou a cidade. Mas a história nunca termina onde a propaganda quer. O Porto, aliado a norte de Coimbra, moveu-se com rapidez e as forças de Dunlop foram cercadas. Hoje, o general e um punhado de sobreviventes encontram-se emparedados dentro da Guarda, à espera de um socorro que todos, inclusive eles próprios, sabem ser improvável. Chamar a isso triunfo é chamar a um caixão fechado por dentro “fortaleza invencível”.

E há mais sinais de aperto do que Lisboa gostaria de admitir. Elvas foi deixada cair, não por generosidade estratégica, mas porque a Coroa precisa escolher onde aparentar força. Sacrificou-se um ponto para tentar manter outro, numa tentativa de preservar o prestígio indispensável para sustentar o esforço bélico.

Perante o impasse, Sua Majestade lançou mão da medida mais extrema do direito régio. Um Edito Real convocou todos os nobres do Reino a apresentarem-se sob a Bandeira Real e a jurarem lealdade no Salão Nobre da Heráldica, no prazo de setenta e duas horas. O resultado foi um retrato cruel do prestígio da Coroa. Apenas trinta e um nobres responderam, sendo quase metade nomeações recentes e dois terços pertencentes ao Condado de Lisboa. E há um detalhe impossível de ignorar. Um mês depois, não se viu qualquer comunicado anunciando a retirada de títulos aos muitos nobres que optaram por ignorar a ordem real. A ameaça existiu no papel, a consequência, até agora, não.

Entre os que não responderam contam-se Dom Zeramando Crawlyn Hlokk, Barão de Vila Nova de Ourém, marido da Rainha Sofia e Herdeiro da Coroa, e Dom Rasmus Queirós Crawlyn Hlokk, Barão de Monserrate, filho da Rainha e de Zeramando, igualmente silencioso.

É precisamente aqui que o contraste se torna mais duro. Mesmo depois de recorrer a esse instrumento extremo, Lisboa tem hoje menos para mostrar do que tinha antes. Alcobaça, a conquista mais propagandeada, está agora por um fio, porque o exército de Kokkas foi derrotado, e com isso a cidade ficou praticamente sem a muralha humana que a segurava. O que era troféu ameaça tornar-se perda, e a campanha passa a somar mais recuos do que ganhos.

E, como se tudo isto não bastasse, paira a notícia mais grave. O General Kokkas e a própria Rainha Sofia caíram em combate e encontram-se em estado crítico. Não é só uma baixa, é um golpe direto no comando, na moral e na narrativa que sustentava a campanha.

Continuaremos a informar sobre o evoluir da situação, no início do nono mês do reinado de Sofia, agora sob a sombra de uma guerra que promete libertação, mas entrega perdas, recuos e silêncio onde antes havia certezas.

Brigal para a KAP.


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11/12/1473 'Lisboa permanece firme', afirma Lady Bela à KAP



Lisboa (KAP)

A KAP dá continuidade à série de entrevistas com algumas das principais figuras políticas do Reino. Desta vez, ouvimos Lady Bela Alves-Furtado de Highlander Silva, Condessa de Lisboa, governante de um dos únicos territórios que atravessam a guerra sem rupturas internas e que sustenta, ao lado da Coroa, a espinha dorsal da legalidade régia.

Com postura cautelosa, mas firme, Lady Bela comenta o impacto da rebelião de Coimbra e do levante no Porto, descreve os ajustes administrativos impostos pela guerra, aborda a influência de grupos estrangeiros e reafirma o compromisso de Lisboa com a estabilidade nacional. A Condessa evita excessos retóricos e responde com o mesmo tom que tem caracterizado a sua administração: institucionalidade, prudência e foco na proteção da população.

A seguir, a KAP apresenta a íntegra da entrevista, na qual Lady Bela expõe sua visão sobre o presente conflito, os riscos que ele traz para a unidade portuguesa e as perspectivas para a reconstrução pós-guerra.

KAP - Como Vossa Graça avalia o impacto da rebelião declarada por Coimbra e do movimento insurgente do Porto sobre a estabilidade nacional e o papel de Lisboa nesse cenário?

Lady Bela - Os recentes acontecimentos em Coimbra e no Porto são, sem dúvida, motivos de preocupação para o Reino. A situação em Coimbra decorre, em grande parte, da presença de grupos recém-instalados no território, o que fragilizou estruturas locais e trouxe insegurança aos seus antigos moradores, muitos dos quais hoje se encontram ao lado de Lisboa, preservando sua identidade e dignidade.
Quanto ao Porto, sua adesão a certas organizações cria dificuldades adicionais; ainda assim, mantenho a esperança de que, no futuro, o diálogo possa prevalecer.
Lisboa busca agir de forma responsável, contribuindo para a preservação da ordem e do bem-estar coletivo, sem jamais perder de vista que todos fazemos parte da mesma nação.


KAP - A guerra alterou a forma como o Condado de Lisboa administra seus recursos, prioridades e estratégias internas? Que ajustes administrativos se tornaram necessários desde o início do conflito?

Lady Bela - Em momentos de instabilidade, é natural que um condado responsável reavalie suas prioridades. Lisboa tem se concentrado na proteção de seus cidadãos, no funcionamento regular de suas instituições civis e no equilíbrio econômico, buscando garantir o abastecimento da população. Tem também focado na segurança do Condado de forma geral.

KAP - Qual tem sido o grau de cooperação e coordenação entre o Condado de Lisboa e a Coroa na condução das operações militares? Há alinhamento estratégico?

Lady Bela - Por razões de segurança, não me é possível abordar aspectos de natureza estratégica. Posso, porém, afirmar com tranquilidade que Lisboa mantém um relacionamento institucional sólido com a Coroa, pautado na responsabilidade, na lealdade e na busca pelo bem comum.

KAP - Na visão de Vossa Graça, quais são as principais fragilidades — internas ou externas — que permitiram que movimentos separatistas ganhassem força nos últimos meses?

Lady Bela - Na minha avaliação, os movimentos separatistas ganharam espaço sobretudo devido a dois fatores que se entrelaçam:
O primeiro foi a chegada de grupos estrangeiros que, ao se instalarem em determinadas regiões, alteraram o equilíbrio natural das estruturas locais. Essa mudança repentina criou um cenário propício a tensões e a interpretações diversas sobre legitimidade e autoridade.
O segundo fator é a disputa interna por poder. Alguns veem oportunidade para fazer prevalecer suas vontades sobre o coletivo, e isso geralmente afasta o diálogo.


KAP - Lisboa considera possível, após o conflito, uma reintegração política e social das regiões que hoje se declaram independentes, ou o dano à unidade nacional é irreversível?

Lady Bela - Se houver boa-fé, respeito mútuo e disposição para reconstruir pontes, a reintegração é possível.

KAP - O Condado está preparado para enfrentar uma guerra prolongada, tanto em termos logísticos quanto econômicos? Há risco de desgaste para a população lisboeta?

Lady Bela - Por motivos de segurança, não posso comentar estratégias ou perspectivas de duração de conflitos. O que posso afirmar é que Lisboa trabalha para manter sua população protegida, abastecida e em segurança. Nossa economia segue funcionando, nossa estrutura administrativa permanece organizada e nossos cidadãos têm demonstrado admirável resiliência.
A prioridade absoluta é preservar a qualidade de vida da população lisboeta, e tudo tem sido feito com esse propósito. Lisboa tem garantido minas abertas em todas as suas povoações, de forma a assegurar o sustento dos lisboetas. Trabalhamos também para garantir o pleno funcionamento da Universidade e dedicamos atenção especial aos mercados, de modo a manter equilíbrio entre disponibilidade e custo dos bens de consumo.


KAP - Em meio a uma crise desta magnitude, que mensagem Vossa Graça gostaria de transmitir aos portugueses — tanto os que permanecem fiéis à Coroa quanto aqueles sob domínio das lideranças rebeldes?

Lady Bela - Dirijo-me a todos os portugueses que, de coração e identidade, continuam a se reconhecer como parte deste Reino que atravessa tempos difíceis. A estes, desejo transmitir serenidade, coragem e confiança.
Aproveito a oportunidade para falar diretamente aos queridos lisboetas. Reafirmo que não mediremos esforços para proteger cada cidadão. Quero igualmente que saibam que as portas dos gabinetes dos conselheiros estão sempre abertas. Qualquer cidadão lisboeta que enfrente dificuldades, incertezas ou necessidades deve procurar auxílio sem hesitação.
Lisboa permanece firme, unida e amparada. O que nos mantém fortes é justamente a certeza de que ninguém caminha sozinho.


A entrevista com Lady Bela Alves-Furtado reforça a imagem de uma governante que, mesmo cercada por turbulências externas, busca preservar a ordem interna e a coesão social de Lisboa. Suas respostas — ponderadas, firmes e avessas a espetáculos — destacam a convicção de que a guerra, embora dolorosa, não precisa condenar definitivamente os laços entre os três Condados.

A Condessa insiste que a reintegração é possível, desde que haja boa-fé e compromisso com o bem comum. E, ao dirigir-se diretamente aos lisboetas, reafirma uma mensagem de amparo e estabilidade que contrasta com a desorganização em outras regiões do Reino.

Enquanto o conflito prossegue, a visão de Lady Bela revela como Lisboa enxerga o papel que lhe cabe: o de guardiã da normalidade institucional e ponto de equilíbrio num país fendido por disputas e influências externas.

A KAP agradece a disponibilidade da Condessa de Lisboa e continuará seguindo atentamente os desdobramentos da guerra e seus impactos na vida dos portugueses.

Augusto Bibiano d'Avis, para a KAP de PORTUGAL.


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09/12/1473 ‘Portugal permanece’: Alfredo relata bastidores da guerra



Lisboa (KAP)

No momento em que a guerra já não se mede apenas por cidades perdidas ou reconquistadas, mas pela disputa de narrativas que moldarão o futuro político do Reino, a KAP ouviu uma das figuras mais persistentes e combativas do debate público: Alfredo Lourenço de Sá, presença constante nas praças e um dos mais vocais defensores da unidade portuguesa.

A sua intervenção pública mais recente — na qual afirmou “saber de tudo sobre a guerra” e acusou diretamente a liderança do Porto e de Coimbra de se alinharem à ONE — despertou forte interesse editorial. Ao longo da entrevista, Alfredo reconstrói os acontecimentos desde os primeiros sinais de ruptura no Porto, identifica nomes e articulações que, segundo ele, prepararam o terreno para a atual guerra civil, e apresenta a sua versão para a ascensão da influência estrangeira nos dois Condados.

Com declarações contundentes, Alfredo revisita a eleição de Dunlop, a tomada do castelo do Porto, a aproximação da ONE, o papel de Vivian Lara Viana, a atuação de Rubya e Justinian, e explica como, na sua leitura, forças externas e ressentimentos internos transformaram uma disputa condal numa crise nacional sem precedentes.

A seguir, a KAP apresenta a entrevista completa com Alfredo Lourenço de Sá, cujos testemunhos procuram lançar luz sobre uma guerra cuja história ainda está a ser escrita em simultâneo aos combates.

KAP - Quando, na sua avaliação, começaram os primeiros sinais da crise que resultaria na guerra? Houve algum episódio específico que lhe chamou atenção como um ponto de ruptura inicial?

Alfredo - Os primeiros sinais da crise surgiram quando foi criada uma lista rival ao governo vigente do Porto. A partir dali tornou-se evidente uma ruptura interna: eleição após eleição, essa lista perdia cadeiras e acumulava ressentimento. Ali, naquele momento, iniciou-se a escalada que culminaria na guerra.

KAP - O senhor afirma que Coimbra e Porto estavam alinhados com “a vinda dos italianos”. Quando e como esse alinhamento, segundo suas informações, teria começado? Quem foram os primeiros articuladores?

Alfredo - Os articuladores do alinhamento com a vinda dos italianos são os mesmos que perderam a disputa para a lista de Dunlop. Temiam entregar o Condado — que julgavam ser deles por direito — e começaram a costurar acordos externos para preservar o próprio poder.

KAP - Antes da ruptura, como o senhor descreve o clima político entre os três Condados? Havia tensões claras ou a ruptura foi surpresa para a maioria da população?

Alfredo - Houve, sim, um período de paz. No reinado de Carlos, os três Condados conviviam de forma relativamente harmoniosa; divergências existiam, como em qualquer estrutura política, mas a unidade era real.
Tudo começou a mudar depois do episódio do Anxo Ribeiro e, principalmente, quando a ONE foi trazida para Portugal. A partir dali, tensões que antes eram passageiras transformaram-se em divisões profundas. O equilíbrio que existia ruíu — não por rivalidade natural entre os Condados, mas pela entrada de forças externas que desestabilizaram completamente o cenário político.


KAP - Sobre o Condado do Porto: o senhor menciona que Dunlop venceu a eleição e foi reconhecido como conde. Pode detalhar como se deu esse processo eleitoral e o que, na sua visão, motivou a facção rival a tomar o castelo logo após o resultado?

Alfredo - A prova da eleição de Dunlop está registrada no Tribunal Régio. O governo deposto nunca cogitou respeitar a vontade popular; encarou o resultado como uma afronta pessoal. Temendo “estragarem” o trabalho que consideravam seu, rejeitaram a escolha do povo e correram, desesperados, atrás de “ajuda”. Não foi uma divergência política — foi puro ego.

KAP - Ainda sobre esse episódio, qual foi o papel — formal e informal — de Vivian Lara Viana na tomada do castelo? Há relatos de apoio externo. O senhor confirma?

Alfredo - Sim, houve apoio externo. Vivian Lara Viana e seus aliados sempre mantiveram contacto direto com Justinian, líder da ONE. Isso é público. Barcos indo e vindo, movimentação intensa no porto… basta ter meio neurônio para juntar as peças. O apoio estrangeiro não foi acidental; foi articulado.

KAP - O senhor disse que “o governo do Porto se vendeu por proteção”. Poderia explicar o que isso significa em termos práticos? Quem ofereceu essa proteção e o que teria sido dado em troca?

Alfredo - O governo do Porto se vendeu. A troca foi simples:
poderio militar e eleitores em troca de um porto seguro para a ONE construir e reparar seus navios.
Uma transação grosseira travestida de narrativa heroica — “libertar o Porto dos sulistas”. No fundo, venderam a autonomia por conveniência.


KAP - Ao afirmar que o governo do Porto se vendeu por proteção, o senhor lança uma acusação grave. Pode apresentar nomes, provas ou fatos concretos ?

Alfredo - As provas estão atracadas no porto — os barcos feitos lá, as movimentações navais constantes, e pessoas de outros países armadas servindo diretamente na defesa do castelo. Além disso, há provas públicas no próprio fórum, onde se podem ver declarações, registros e comportamentos que confirmam a presença e a participação ativa desses estrangeiros.
Quanto aos nomes, pode colocar toda a lista atual e, claro, a dita “imperatriz”. O mercenário é Justiniano, líder da ONE. Nada disso está escondido: está exposto à vista de quem quiser ver.


KAP - Em que momento começaram a surgir indícios de presença e influência direta de italianos no Porto e em Coimbra?

Alfredo - Os indícios surgiram logo após a tomada do Porto. Assim que os “eleitores” atracaram, ficou claro o pacto. E quando Coimbra anunciou a independência, o Porto imediatamente seguiu o mesmo caminho, declarando apoio mútuo. Não é necessária grande imaginação para compreender o sincronismo.

KAP - Qual foi a reação inicial da população do Porto quando percebeu movimentações políticas e militares incomuns dentro do próprio castelo? Houve resistência interna?

Alfredo - Sim, houve resistência interna. A população que não compactuava com o golpe se revoltou. Dunlop enfrentou o processo como oposição legítima, mas o plano dos adversários estava muito bem articulado — e eles eram numerosos. A resistência existiu, mas foi abafada por estratégia e volume.

KAP - A aliança política entre Porto e Coimbra foi anunciada de forma súbita. O senhor acredita que essa união já estava previamente preparada? Quem seriam, segundo suas informações, os principais articuladores?

Alfredo - Tudo foi arquitetado por três figuras centrais:
Rubya, Justinian e Vivian.
A imperatriz não poderia estar de fora, ou não seria imperatriz. Justinian, líder da ONE, foi a ponte entre Porto e Coimbra. As duas portuguesas atuaram como marionetes; a ONE assumiu o controle total dos dois Condados — militar e politicamente.


KAP - Quando Coimbra declarou independência, o senhor já suspeitava da influência estrangeira? Ou isso só ficou explícito depois da formação de exércitos e tomadas de cidades?

Alfredo - Eu já suspeitava — fui procurado, tempos antes, para integrar essa articulação. Recusei. Eu tinha acabado de retornar de um longo retiro, ainda tentando entender a realidade atual. Mas percebi cedo demais que havia influência externa — e rejeitei qualquer vínculo com ela.

KAP - Sobre a declaração de guerra de Coimbra: como o senhor explica a diferença entre o discurso bélico do governo coimbrão e a falta de resultados militares concretos até o momento?

Alfredo - O povo português resiste a invasões há muito tempo. Subestimaram-nos novamente. Nossos inimigos confiam demais na narrativa; nós confiamos na união e no campo de batalha. Por isso falam muito, mas entregam pouco — e continuamos avançando.

KAP - O senhor critica Vivian, critica Porto, critica Coimbra, critica italianos, e exalta a unidade do Reino — mas onde estava Alfredo quando o castelo caiu, quando as cidades foram tomadas e quando o povo enfrentou a guerra?

Alfredo - Quando voltei do retiro, fui inicialmente levado a acreditar na versão de que o Porto estava sob ataque — e, por algum tempo, acreditei. Ainda era, até então, um cidadão de Coimbra e cheguei a ajudar o governo recém-eleito a recompor os estoques.
Mas tudo mudou quando recebi o convite para me juntar ao movimento separatista. Recusei na hora. Rompi com o Porto e com a ONE.
Vim para Lisboa — e daqui nunca mais saí. Quando Coimbra caiu, eu já estava em Lisboa, absorvendo toda a verdade.


KAP - Na sua visão, por que Guarda se tornou o epicentro simbólico desta guerra? O que está em jogo ali além da posição estratégica?

Alfredo - Guarda — e, em menor escala, Alcobaça — tornaram-se símbolos por um motivo simples: ali se provou a verdade. Mostrou-se o que tropas portuguesas, unidas e bem preparadas, são capazes de fazer contra invasores e traidores. Ali nasceu o medo deles — e ali renasceu a esperança do nosso povo.

KAP - O senhor afirma que o governo separatista se rendeu à influência dos italianos. Como isso se manifesta na prática — em decisões militares, administrativas ou simbólicas? Pode citar exemplos específicos?

Alfredo - A influência italiana se manifesta de forma muito concreta:
— chegaram com barcos cheios de soldados e eleitores;
— manipularam eleições;
— tomaram o poder pela força;
— enforcaram inocentes;
— calaram críticos.
A ONE estacionou o poder militar em Coimbra e o marítimo no Porto, mas os resultados não estão saindo como esperavam.


KAP - O senhor acredita que a população do Porto, de Coimbra e de Lisboa compreende plenamente o que está acontecendo nos bastidores? Ou parte dela está sendo manipulada por informações incompletas ou distorcidas?

Alfredo - A insistência em espalhar mentiras revela a intenção: manipular.
Basta observar os exércitos em Alcobaça: nomes estrangeiros por toda parte. A população busca informações, mas é enganada — como eu mesmo cheguei a ser. Os presos e enforcados pelo governo de Rubya e pela imperatriz do Porto são provas dolorosas dessa manipulação.


KAP - Como defensor da unidade nacional, que futuro o senhor vê para Portugal após a guerra? A reconciliação será possível, ou esta crise deixou feridas profundas demais para serem ignoradas?

Alfredo - Acredito plenamente na reconciliação. Porto e Coimbra são maiores do que esses grupos que hoje os controlam. Quando vencermos — e venceremos — as pessoas certas voltarão ao poder, e a ordem será restabelecida.
Não são os Condados que se rebelaram: são pessoas.
E pessoas passam.
Portugal permanece.


Ao final da entrevista, Alfredo Lourenço de Sá reafirma uma narrativa que, goste-se ou não, vem encontrando eco entre parte significativa dos defensores da unidade régia: a de que a atual guerra não nasceu de diferenças legítimas entre os Condados, mas da instrumentalização dessas diferenças por agentes externos e por grupos locais que, derrotados eleitoralmente, buscaram alicerces fora de Portugal para recuperar poder.

O tom direto e, por vezes, implacável das suas respostas reflete não apenas convicção pessoal, mas também a polarização crescente que acompanha cada novo capítulo da guerra. Se suas acusações encontram plena correspondência nos fatos ou se serão contestadas à medida que mais vozes forem ouvidas, é algo que a História ainda terá de arbitrar. Mas o impacto político é imediato: Alfredo posiciona-se como testemunha e parte ativa da luta pela manutenção da integridade nacional.

Para ele, a guerra termina com a restauração da ordem e com o retorno dos “verdadeiros mandatários” aos governos do Porto e de Coimbra. Se essa previsão se concretizar — e a que custo — permanece uma incógnita. O que está claro é que, nas palavras do entrevistado, “Portugal permanece”, enquanto os responsáveis pelo conflito, de um lado ou de outro, serão julgados não só pelas armas, mas pelo peso da História.

Augusto Bibiano d'Avis, para a KAP de PORTUGAL.


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Product Price Variation
Loaf of bread 4.56 -0.28
Fruit 9.92 0
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Bottle of milk 9.48 0.11
Fish 20.26 0.06
Piece of meat 12.25 0.13
Bag of wheat 10.89 -0
Bag of flour 12.88 1.64
Hundredweight of cow 20.53 0.33
Ton of stone 10.44 -0
Half-hundredweight of pig 15.41 0.05
Ball of wool 10.86 -0.14
Hide 16.32 -0.06
Coat 49.5 0
Vegetable 9.38 -0.18
Wood bushel 4.19 0.08
Small ladder 20.18 0
Large ladder 68.02 0
Oar 20 -0
Hull 36.49 0
Shaft 8.16 -0.14
Boat 99.33 0.63
Stone 18.32 -0.11
Axe 150.74 0
Ploughshare 38.44 0
Hoe 30 0
Ounce of iron ore 11.52 0.2
Unhooped bucket 21.88 0
Bucket 37.73 0
Knife 17.89 0
Ounce of steel 49.04 -0.06
Unforged axe blade 53.91 0
Axe blade 116.44 0
Blunted axe 127.79 -2.51
Hat 53.38 0.08
Man's shirt 119.57 0.12
Woman's shirt 121.14 0
Waistcoat 141.4 0
Pair of trousers 74.61 -0.09
Mantle 257.82 0
Dress 265.04 -0.2
Man's hose 45.63 -0
Woman's hose 44.32 0
Pair of shoes 27.53 -0.01
Pair of boots 86.57 0
Belt 45.2 -0
Barrel 12.02 0
Pint of beer 0.82 0
Barrel of beer 66.51 2.5
Bottle of wine 1.66 0
Barrel of wine N/A N/A
Bag of hops 19.34 0
Bag of malt 10 0
Sword blade 101.19 0
Unsharpened sword 169.69 0
Sword 146.48 -0.07
Shield 36.91 0
Playing cards 73.55 -0
Cloak 180.72 0
Collar 68.35 -0.06
Skirt 135.35 0
Tunic 222.36 0
Overalls 115.73 0
Corset 117.2 0
Rope belt 53.86 0
Headscarf 60.73 0
Helmet 164.91 0
Toque 48.61 0
Headdress 79.65 0
Poulaine 64.02 0
Cod 11.36 0
Conger eel 12.81 0
Sea bream 18.31 0
Herring 17.43 0
Whiting 17.42 0
Skate 12.16 0
Sole 18.11 0
Tuna 12.51 0
Turbot 18.02 0
Red mullet 16.53 0
Mullet 12.47 -0
Scorpionfish 20.5 0
Salmon 16.51 0
Arctic char 12 0
Grayling 14.77 0
Pike 17.6 0
Catfish N/A N/A
Eel 15.09 0
Carp 17.98 0.03
Gudgeon 17.68 -0.04
Trout 17.51 0
Pound of olives 13.38 0
Pound of grapes 9.18 0
Sack of barley 10.67 0
Half-hundred weight of goat carcasses 18.99 0
Bottle of goat's milk 12.81 0
Tapestry 143.6 0
Bottle of olive oil 121.94 -0
Jar of agave nectar N/A N/A
Bushel of salt 19.89 0
Bar of clay 3.43 -0
Cask of Scotch whisky 93.32 -0
Cask of Irish whiskey 131.27 0
Bottle of ewe's milk 10.57 0
Majolica vase 10 0
Porcelain plate N/A N/A
Ceramic tile N/A N/A
Parma ham 84.97 0
Bayonne ham 34.65 -0
Iberian ham 70.28 0
Black Forest ham 54.72 0
Barrel of cider 51.16 0
Bourgogne wine 76.22 0
Bordeaux wine 60.89 0.31
Champagne wine 141.21 -5.25
Toscana wine 33.69 0
Barrel of porto wine 87.44 0
Barrel of Tokaji 163.71 0
Rioja wine 159.19 0
Barrel of Retsina 36.79 -0
Pot of yoghurt 85.17 -0
Cow's milk cheese 77.07 0
Goat's milk cheese 85.06 2.5
Ewe's milk cheese 52.26 0
Anjou wine 50.88 -0
Ewe carcass 15.03 0
Mast 456.7 0
Small sail 215.71 0
Large sail 838.79 0
Tumbler of pulque N/A N/A
Jar of pulque N/A N/A