Kingdoms Associated Press



02/12/1473 "Estamos a lutar contra uma ditadura": Duque de Alva analisa o conflito



Lisboa (KAP)

Em meio ao mais prolongado conflito armado da história recente do Reino, a KAP entrevistou uma das figuras centrais da defesa régia: Vilacovense di Corleone, Duque de Alva, voz influente no alto comando militar.

Após mais de um mês de combates, Vilacovense ocupa uma posição singular: veterano de governos cooperativos com Coimbra durante a gestão de Laurinha Eleanor Nóbrega de Andrade, ele agora enfrenta, no campo de batalha, o mesmo Condado sob liderança distinta — que, segundo afirma, “já não é governada por portugueses, mas por um grupo de italianos que tomou o poder”.

O Duque descreve um cenário de guerra que evoluiu de tensões políticas latentes para uma ruptura frontal, marcada por deslocamentos populacionais, ataques pontuais e a consolidação estratégica da Coroa em cidades-chave. Alcobaça, administrada diretamente em nome da Rainha, tornou-se símbolo da resistência régia, enquanto Guarda segue como ponto de pressão constante entre tropas leais e separatistas.

Em um momento no qual a população busca respostas, Vilacovense detalhou à KAP sua visão sobre o conflito, a capacidade militar dos separatistas, os erros estratégicos cometidos por Coimbra e o que considera o papel histórico da Coroa contra o que classifica como “invasores estrangeiros”, acompanhe conosco.

KAP - Como Vossa Graça avalia o quadro geral da guerra após mais de um mês de operações? A situação corresponde ao que era esperado quando o conflito começou?

Vilacovense - Bem desde já agradeço o convite para esta entrevista, quando tudo começou não era esperado o povo de Coimbra ser perseguido, acusados de inimigos e vistos em tribunal inúmeros habitantes com passado mais que provado. Quanto ás operações sim, podemos dizer que as mesmas correspondem ás expectativas.

KAP - A defesa consolidada de Alcobaça tornou-se um marco desta guerra. Quais foram os principais fatores — logísticos, estratégicos ou humanos — que permitiram à Coroa manter controle firme e contínuo sobre a cidade?

Vilacovense - Acima de tudo o povo que se juntou para expulsar os italianos do Condado de Coimbra, vieram roubar, pilhar e não fizeram mais porque nós conseguimos controlar os danos causados por eles. A Coroa tem sido incansável e o General Kokkas também.

KAP - Antes da ruptura, Coimbra nunca foi considerada inimiga da Coroa, e Vossa Graça mesmo manteve cargos e relações políticas próximas com figuras como Laurinha Eleanor Nóbrega de Andrade. Como Vossa Graça interpreta essa transformação abrupta do quadro político?

Vilacovense - Nos vários anos de governo em que participei nunca tomamos partido de nada nem ninguém, a Condessa Laurinha e todo o Conselho sempre foi respeitador em relação ás nossas instituições e até parceria com os outros Condados, porque juntos somos melhores, juntos somos mais fortes. Neste momento não existe Condado de Coimbra gerido por portugueses, são uma grupo de italianos que tomaram o poder, até que podem ver conseguiram colocar de parte a antiga Condessa, passando-a para porta voz. Estamos a ser roubados, fomos invadidos e parece que está tudo bem, pelo menos para os habitantes do Condado do Porto. Isto não é normal, prestar vassalagem aos invasores.

KAP - Como comandante, Vossa Graça já enfrentou exércitos bem estruturados. Mas como enxerga a capacidade bélica de Coimbra hoje? Há organização real, ou apenas impulsos desordenados travestidos de estratégia?

Vilacovense - Quanto ao governo do Condado de Coimbra, vejo inúmeros estrangeiros principalmente italianos que estão juntos, não sei qual a estratégica deles, mas quando se fartarem vão embora, já fizeram isto em vários locais. Quando á nossa organização está dentro do planeado, temos comida, soldados com vontade de aqui estar e prontos a dar a vida pelo nosso reino.

KAP - A cidade de Guarda, após repetidas perdas de tropas, foi recolocada em Vila Franca. Isso indica falha de liderança militar em Coimbra, falta de recursos ou simples erro de cálculo estratégico?

Vilacovense - A cidade da Guarda foi tomada pelo General Dunlop, está a fazer um excelente trabalho e felizmente recursos não falta graças á população que está ao nosso lado, a perca de tropas deve-se a fugazes ataques individuais, nem foi o Exercito do Satyrus que atacou foi tentativa de revolta que acaba sempre em morte dos que tentam tomar a casa do povo

KAP - A guerra atual exige, além de força, disciplina moral e clareza política. Como Vossa Graça mantém o ânimo das tropas e garante que a moral não se abale diante da extensão do conflito?

Vilacovense - Simplesmente porque não estamos a lutar por poder, estamos a lutar pelo nosso Reino, contra a ditadura e não existe força maior do que pessoas que são injustiçadas, levadas a tribunal e condenadas só porque sim, Prisão de 10 dias sem terem feito nada, isso sim revolta e dá animo para lutar contra a opressão e a injustiça

KAP - Muitos afirmam que Coimbra superestimou sua capacidade militar e subestimou a resposta da Coroa. Vossa Graça concorda com essa visão? Ou enxerga outros fatores determinantes no desempenho fraco dos rebeldes?

Vilacovense - Acho que eles foram apanhados de surpresa, pensaram que ia ser favas contadas e que não teriam resistência com a declaração da independência, tanto que criaram 2 exercitos e ficaram estacionados em Leiria com medo de serem surpreendidos. As revoltas das casas do povo foi prova disso.

KAP - Do ponto de vista exclusivamente tático, Coimbra ainda tem como reverter o conflito — ou a guerra caminha para um desfecho inevitável?

Vilacovense - Acho que a guerra é inevitável, os invasores italianos vão tentar construir barcos de guerra, roubar todos os minérios e bens de Coimbra, depois fugir e fazer o mesmo em outro Reino

KAP - Por fim, Vossa Graça, que mensagem deseja transmitir ao povo português — especialmente àqueles que temem a expansão da guerra — sobre o futuro da campanha e a segurança do Reino?

Vilacovense - Estejam mesmo preparados para a guerra, como muitos já conseguiram fugir das suas cidades para se juntar a nós, mais viram com o tempo, estejam preparados pois só haverá paz quando os invasores forem embora, quanto aos cidadãos do Condado do Porto estejam atentos e descansados pois quando Coimbra cair os que querem a independência do Porto vão embora também.

Ao final da entrevista, o Duque de Alva deixou claro que, para o alto comando da Coroa, esta guerra não é meramente territorial, mas existencial. Nas suas palavras, o combate não se trava “por poder”, mas “pelo Reino” — e pelo que descreve como defesa contra uma “ditadura” e uma “invasão organizada” por estrangeiros. Sua mensagem final, dirigida sobretudo aos habitantes inquietos de todo o Reino, foi simultaneamente dura e promissora: o povo deve “estar preparado para a continuação da guerra”, mas pode confiar, afirma, que a paz virá “quando os invasores forem embora”. Aos cidadãos do Porto, deixou ainda um recado direto de que, na sua visão, a instabilidade separatista também é temporária: “quando Coimbra cair, os que querem a independência do Porto vão embora também”.

Entre alertas, garantias e acusações, a entrevista com Vilacovense di Corleone revela o clima de urgência que atravessa o Reino — e torna evidente que, segundo o comando militar régio, a guerra está longe de terminada, mas segue, para a Coroa, dentro do esperado.

Augusto Bibiano d'Avis, para a KAP de PORTUGAL.


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02/12/1473 Quando a verborragia encontra a lâmina



Lisboa (KAP)

Durante mais de um mês, o nome de Malvino Montenegro ecoou diariamente na Praça Pública de Portugal. Com metáforas ácidas, insultos coloridos e um estilo que misturava crônica de guerra com sátira pesada, ele transformou o chamado “Cerco aos ratos” em uma verdadeira série narrativa — acompanhada, comentada e odiada em igual medida pelos leitores.

Na noite de 01 de dezembro de 1473, porém, o cenário mudou de tom. O soldado separatista, um dos mais estridentes porta-vozes do lado rebelde, foi gravemente ferido em combate nas imediações da cidade de Guarda, bastião fiel à Coroa cercado há semanas pelas forças coimbrãs e portuenses. As informações ainda são fragmentadas, mas convergem num ponto: o homem que passou dias ironizando “ratos”, “porquinhos” e “burrainhas” agora luta para sobreviver — e o “Cerco aos ratos” ganhou, pela primeira vez, um capítulo em que a verborragia foi substituída pelo silêncio de um leito.

Desde 24 de outubro, Malvino vinha publicando relatos quase diários do cerco a Guarda, descrevendo o inimigo com crueldade caricatural:

Malvino tem os ratos presos, eles não fogem. Já há alguns com as canelas esticadas.

No 8º dia de cerco, o espião volta a encontrar-se com Malvino…

A burrainha e o Kokinhas Joly vão ficar na história, sim senhor, mas não como heróis.

Entre porcos, ratos, sapos, “burrainhas” e “kokinhas”, Malvino construiu uma narrativa em que o adversário era sempre ridicularizado, diminuído, desumanizado. Ao mesmo tempo, projetava para si e seus aliados a imagem de sitiantes implacáveis, donos do ritmo da guerra e senhores da iniciativa. Não era apenas provocação política: era um esforço contínuo de moldar a percepção da guerra — de dentro da linha de frente, mas também de dentro de um personagem que ele próprio criou para si.

Agora, porém, o contraste é inevitável: o mesmo homem que escrevia sobre carne sangrando no prato, sobre o “cadafalso” preparado para o inimigo, e sobre o “tic tac” de um relógio que contaria o fim dos outros, encontra-se ele próprio à mercê do tempo, do aço e da sorte.

A cidade de Guarda tornou-se, ao longo das últimas semanas, um dos símbolos centrais da guerra entre separatistas e forças fiéis à Coroa. Militarmente, representa um ponto de resistência sólido no interior; politicamente, é palco de discursos inflamados de ambos os lados; simbolicamente, é o cenário perfeito para a construção de narrativas heroicas — ou trágicas. Foi ali que Malvino consolidou seu personagem: o sitiante que controla a situação, que escuta o “lamento dos animais enjaulados”, que transforma cada dia de cerco num capítulo de deboche dirigido a Lisboa, às forças legalistas e à própria Rainha.

Em um de seus relatos mais sombrios, ele escreveu:

A vitória é breve — murmura. E o silêncio dos mortos dura mais que o banquete dos vivos.

A frase, que na época tinha a intenção de ameaçar e intimidar o inimigo, ressoa agora com um peso diferente. A guerra, que para muitos parecia apenas um palco de bravatas e longos discursos, voltou a lembrar que é feita, antes de tudo, de corpos feridos, sangue derramado e vidas em risco — inclusive do lado que grita mais alto.

O caso de Malvino mostra com clareza o ponto onde a ficção retórica encontra o limite duro da realidade bélica. Ele:

- ridicularizou inimigos pelo medo, pela fome e pela clausura;
- zombou das decisões políticas e militares da Coroa;
- transformou o cerco num espetáculo de humilhação verbal.

Mas a guerra não lê praça pública, não negocia com ironia e não poupa personagens.

Seu ferimento grave — em meio ao mesmo cerco que ele transformou em crônica diária — é um lembrete incômodo para todos os lados: os protagonistas dos discursos podem, num instante, tornar-se pacientes anônimos num leito improvisado, ou apenas mais um nome na lista dos que “não voltaram”.

Se sobreviver, Malvino terá a oportunidade de reescrever o que entende por glória, coragem e vitória. Se não sobreviver, seu “Cerco aos ratos” ficará registrado como um longo monólogo de guerra interrompido pelo único editor que jamais erra o tempo: o próprio campo de batalha.

Até o momento da publicação desta reportagem, não há confirmação oficial sobre o estado clínico detalhado de Malvino Montenegro, apenas relatos confiáveis de que seu ferimento foi grave e que sua condição inspira bastante cuidado.

Enquanto isso:

- Guarda continua cercada;
- as forças separatistas seguem tentando converter discurso em avanço real;
- o Reino permanece dividido entre trincheiras físicas e trincheiras retóricas.

A KAP seguirá acompanhando o caso de Malvino e a situação militar em Guarda.
Porque, além dos slogans, dos insultos e das metáforas, o que está em jogo — de um lado e de outro — são pessoas de carne e osso, que descobrem, dia após dia, que a guerra cobra um preço muito mais alto do que qualquer “cerco aos ratos” pode sugerir.

Augusto Bibiano d'Avis, para a KAP de PORTUGAL.


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02/12/1473 “Explosão dos Invasores”: Kokkas de Monforte fala à KAP



Lisboa (KAP)

Numa das entrevistas mais aguardadas desde o início da guerra civil portuguesa, o Condestável do Reino, Kokkas de Monforte, líder do I Exército Real Português e administrador régio de Alcobaça, respondeu às perguntas da KAP com a sinceridade direta — e por vezes incandescente — que lhe é característica.

Veterano de guerras, figura central da atual ofensiva régia e personagem histórico envolto em polêmicas que remontam a mais de uma década, Kokkas se posicionou firmemente contra os separatistas de Porto e Coimbra e defendeu, com veemência, sua atuação e a legitimidade das ordens da Rainha Sofia.

A seguir, a íntegra da entrevista.

KAP - Sua Senhoria foi nomeada Condestável do Reino e comandante do I Exército Real Português num momento de extrema tensão política. Como interpreta essa missão atribuída pela Rainha e qual considera ser seu papel na preservação da ordem nacional?

Kokkas - Muito simples a sua pergunta, é o dever e o direito em defender nosso Reino de Portugal. A única ordem é a explosão os invasores.

KAP - A criação do I Exército Real, com autorização expressa para circular por todas as vilas do Reino sem necessidade de autorização dos Condados, foi apontada pelos separatistas como “estopim da crise”. Vossa Senhoria entende que a reação foi legítima ou resultado de um clima político previamente inflamado?

Kokkas - Claro teve umas vozes contra como é natural e normal, aqueles que se chamam traidores em ajudar e pertencer a uma organização criminosa. Não, essa crise já vinha sido criada por aqueles que pertencem a uma organização criminosa que criam criar uma base logística no nosso Reino, que acabaram por criar no Condado do Porto.

KAP - Em Coimbra, há quem afirme que a lembrança da antiga invasão liderada por Vossa Senhoria — repelida à época por forças estrangeiras — foi determinante para o medo que estimulou o separatismo atual. Como responde a essa percepção histórica?

Kokkas - Sinceramente essa “invasão” será um dia bem explicada, ainda não era nascido já existia separatismo devido a vários fatores. Por isso no amado Reino sempre teve i terá separatistas, temos muitos bipolares na fundação do nosso Reino.

KAP - Há quem considere Vossa Senhoria um defensor incansável do Reino; outros o pintam como uma ameaça permanente às autonomias condais. Quem é, afinal, Kokkas de Monforte na sua própria interpretação?

Kokkas - Quem conhece a minha pessoa, sabe que conta comigo para a construção de um Reino melhor e forte, sempre lutei contra o mal, muito simples. Posso dizer á boca cheia que fui uns que ajudou na distribuição da OCS uma organização criminosa no nosso Reino, os bipolares. Basta isto…

KAP - A nomeação régia para administrar Alcobaça, logo após sua retomada, consolidou Vossa Senhoria como figura militar dominante na região centro-norte. Qual é sua estratégia imediata para estabilizar e reconstruir o Condado de Coimbra após a ocupação separatista?

Kokkas - Mais uma vez, estou cá para ajudar, mas primeiro a explosão do invasores, depois é fácil e simples.

KAP - A guerra atual já alterou fronteiras, estruturas administrativas e o próprio imaginário nacional. Como Vossa Senhoria avalia o desempenho militar da Coroa até agora e quais são os maiores desafios para completar a reconquista total?

Kokkas - Como deve saber, não irei falar da estratégica da Coroa.

KAP - Do ponto de vista militar, a liderança separatista tem adotado discursos inflamados, porém obtido poucos resultados práticos. Como Vossa Senhoria analisa o preparo e a capacidade operacional das forças de Coimbra e Porto?

Kokkas - Nervosos…

KAP - Em sua visão, qual foi o erro estratégico mais grave cometido pelos separatistas desde o início do conflito?

Kokkas - Acharem que metia medo, com suas palavras abaratadas…

KAP - A presença do I Exército Real tem sido descrita por seus críticos como “invasiva” e “provocadora”, enquanto seus apoiadores a descrevem como “necessária” e “preventiva”. Como responde a essas avaliações antagônicas?

Kokkas - Os três Condados fazem parte do Reino de Portugal, não sei qual problema é defender o que é nosso.

KAP - Muitos cidadãos relatam receio diante de grandes figuras militares com histórico de confrontos. Como Vossa Senhoria acredita que o Exército Real pode recuperar a confiança do povo após tantos anos de conflitos e episódios traumáticos?

Kokkas - Lutamos todos pelo Reino de Portugal.

KAP - Alcobaça tornou-se o símbolo da retomada da autoridade régia. Vossa Senhoria considera que este é o ponto de virada da guerra ou prevê ainda confrontos maiores pela frente?

Kokkas - Não vou falar em estratégica, mas posso garantir enquanto os invasores não se retirarem será normal haver confrontos.

KAP - O cargo de Condestável confere não apenas autoridade militar, mas também responsabilidade moral sobre o futuro do Reino. Que visão de Portugal Vossa Senhoria defende para o período pós-guerra?

Kokkas - Lutaremos, construímos, todos por um Reino que possa ser unido o que será um trabalho difícil.

KAP - Muitos analistas acreditam que a crise atual tem raízes numa mistura de ressentimentos históricos e disputas políticas não resolvidas. Como Vossa Senhoria avalia o papel da memória, dos erros do passado e das tensões acumuladas na eclosão desta guerra?

Kokkas - Muito simples, com já expliquei anteriormente sempre houve pessoas que habitam e “alguns foge” o nosso Reino, que são invejosas e de pouca educação moral e espiritual que geram os conflitos que até foi o que provocou a minha pessoa em tempos antigos.

KAP - Caso Coimbra e Porto insistam na continuidade da rebelião após sucessivas derrotas, qual deverá ser a postura da Coroa e das forças militares? Haverá espaço para reconciliação?

Kokkas - Sempre tem espaço para reconciliação desde que seja sincera e honesta.

KAP - Por fim, qual mensagem Vossa Senhoria gostaria de deixar ao povo português — especialmente aos que temem que esta guerra destrua irremediavelmente a unidade e o espírito nacional?

Kokkas - Quero passar uma mensagem para aqueles que estão a ser enganados pelos representantes em Portugal dessa organização criminosa, que suas pessoas são meros peões são utilizados e depois desprezados, com este conflito só um perde, o nosso Reino, tem essas pessoas que são manipuladoras, aproveitam dos velhos conflitos para manipular essas pessoas são frustradas não tem vida, por isso se juntam a criminosos. Não se deixam enganar, eles não vão ficar para sempre no nosso Reino, quando forem embora os frustrados também vão, como alguns já foram embora, mas, estão cá.

A entrevista concedida pelo Marquês de São Martinho, Kokkas de Monforte, evidencia, com a força e a contundência que lhe são características, o espírito que permeia a liderança militar da Coroa neste momento decisivo da história portuguesa. Suas respostas, diretas, por vezes impetuosas, deixam claro que, para o Condestável, a guerra em curso não é um debate sobre interpretações legais ou ambições políticas, mas sim um combate existencial contra aquilo que considera forças desagregadoras e criminosas que ameaçam a ordem e a unidade do Reino.

Mais do que justificar sua atuação, Kokkas reafirma uma visão de país onde disciplina, lealdade e firmeza são valores inegociáveis. Ao mesmo tempo, deixa aberta — ainda que com reservas — a porta da reconciliação, desde que baseada na honestidade e na renúncia completa ao separatismo. Em todas as suas declarações, permanece constante a defesa absoluta da autoridade régia e da integridade territorial, bem como a convicção de que a vitória do Reino é não apenas inevitável, mas necessária para preservar séculos de história comum.

A figura do Condestável divide opiniões: para uns, um defensor inquebrável da soberania nacional; para outros, um símbolo de força que desperta temores antigos. Contudo, depois desta conversa, é impossível negar que Kokkas de Monforte representa um dos pilares militares e ideológicos da resistência à fragmentação do Reino. Seu discurso poderá ser contestado — e certamente o será — mas jamais ignorado.

Num momento em que Portugal permanece dilacerado entre a retórica separatista e a resposta militar régia, as palavras de Kokkas não apenas explicam uma postura; revelam um estado de espírito. Um espírito de guerra, de convicção e de combate. Resta saber se, quando o pó finalmente assentar, também haverá espaço para a reconstrução e para o reencontro que ele próprio afirma desejar.

Até lá, seguimos acompanhando, passo a passo, cada movimento desta guerra que redefine o destino do Reino.

Augusto Bibiano d'Avis, para a KAP de PORTUGAL.


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20/11/1473 A Guerra dos Pregos Tortos



Lisboa (KAP)

Quando a autoproclamada “Nação Autônoma e Soberana de Coimbra” anunciou guerra a Portugal no último 22 de outubro, o fez com um manifesto inflamado, repleto de metáforas dramáticas e imagens apocalípticas. Entre elas, a mais comentada: “cada conquista será um prego a mais sobre o sarcófago do seu reinado de cinzas”.

Um mês depois, a frase já é vista como uma das declarações que pior envelheceram na história política recente — um verdadeiro exemplo emblemático de quando o discurso corre mais rápido do que os exércitos.

No documento, assinado por Rubya Athena Miranda da Maia Álvares Pereira, a Condessa coimbrã descrevia a Coroa como “moribunda”, “ruinosa” e “presa ao fantasma de um reino extinto”. O anúncio prometia uma resposta “bélica”, “invicta no espírito”, destinada a restaurar uma suposta “ordem legítima”.

Era o prenúncio de uma ofensiva militar que, segundo suas palavras, marcharia:

- Pela Independência
- Pela Soberania
- Pela Liberdade

O que o manifesto não previa era a falta de… resultados.

Um mês de guerra: nenhum prego, nenhum sarcófago — e cada vez menos território


Passados quase trinta dias desde o estalar formal da guerra, o balanço militar revela um panorama que contrasta brutalmente com a retórica de poderio, avanço inevitável e superioridade moral proclamada pela liderança coimbrã. Os números e os fatos — que não respondem à poesia bélica — desenham um quadro de retração territorial, incapacidade operacional e perda de iniciativa no campo de batalha.

Coimbra, que no dia 22 de outubro controlava seis cidades, encontra-se hoje reduzida a quatro, Alcobaça passou para o controle direto de Lisboa e Guarda foi posta em Vila Franca após sofrer baixas contínuas em frentes consideradas críticas. A perda de duas cidades em menos de um mês, sem qualquer contragolpe bem-sucedido, indica não apenas inferioridade tática, mas também dificuldades logísticas, falhas de mobilização e possível descoordenação interna entre suas lideranças civis e militares.

Mais grave ainda é a constatação de que nenhuma vitória militar significativa foi registrada por Coimbra ao longo de todo o conflito. Não houve conquistas territoriais, nem retomadas de localidades perdidas, tampouco houve registros de batalhas decisivas vencidas pelas suas forças. O que se observa, pelo contrário, é uma atuação essencialmente reativa, marcada por retiradas pontuais, resistência dispersa e incapacidade de converter discursos inflamados em ganho estratégico concreto.

Até mesmo operações simples, como escaramuças de reconhecimento ou tentativas de romper cercos nas cidades sob maior pressão, resultaram inócuas, demonstrando uma discrepância clara entre a ofensiva prometida e a realidade da capacidade bélica coimbrã. A Coroa, por sua vez — a quem a Condessa definira como “moribunda” e “presa ao fantasma de um reino extinto” — tem composto uma defesa eficiente, estabilizada e, acima de tudo, silenciosa, cuja eficácia se mede pelo que conseguiu de fato, não de discurso.

Nesse contexto, a metáfora do “sarcófago” evocada pela Condessa coimbrã adquiriu contornos involuntariamente irônicos. Até agora:

- não houve conquistas para pregar pregos;
- não houve sarcófagos para selar;
- e o único processo “funerário” em andamento parece ser o do próprio discurso triunfalista.

Se algum prego foi martelado ao longo deste mês, serviu muito mais para reforçar barricadas defensivas e estancar perdas adicionais do que para selar qualquer vitória simbólica ou material. A guerra, até aqui, revela não um roteiro épico, mas um encolhimento progressivo das fronteiras da autoproclamada nação coimbrã, que assiste, dia após dia, à erosão de sua posição territorial frente a uma Coroa que permanece firme, disciplinada e estrategicamente intacta.

O discurso da Condessa rapidamente tornou-se objeto de sátira, tanto em Coimbra quanto fora dela.

Nas tavernas de Lisboa, o trecho “cada conquista será um prego a mais” virou piada recorrente:

Se continuar assim, o caixão quem vai precisar somos nós… para pregar cartazes de desaparecido das cidades perdidas.” — comentou um comerciante lisboeta entre risos.

A Coroa, por sua vez, manteve postura oficial contida. Não houve retaliações retóricas, apenas movimentações militares eficientes que resultaram:

- em avanço territorial,
- reorganização das defesas,
- e respostas rápidas a investidas isoladas.

A ausência de propaganda bélica contrasta com a verborragia da declaração coimbrã — e talvez esse contraste explique parte do resultado: enquanto Coimbra discursava, a Coroa agia.

A independência proclamada com tanta fanfarra agora parece um castelo construído sobre areia.

O cenário atual levanta questões entre analistas militares:

Há condições reais para sustentar a guerra?
O governo coimbrão superestimou sua força?
Houve cálculo político ou apenas impulso?
O desenrolar revela falta de estrutura, de aliados ou de comando?


Para alguns pensadores, a guerra já entrou em um ponto crítico: manter a retórica heroica ficou mais difícil do que manter as fronteiras.

A frase que deveria entrar para a história como um brado de resistência tornou-se um exemplo clássico da “tragédia retórica”:

Cada conquista será um prego a mais sobre o sarcófago do seu reinado de cinzas.

Pois bem: até agora, não houve conquistas, não houve sarcófagos, e o único “reinado de cinzas” parece ter sido o do discurso, queimado pela realidade militar.

Se a guerra continuar neste ritmo, Coimbra talvez precise revisar seu repertório poético antes de revisar suas fronteiras.

A KAP seguirá acompanhando os desdobramentos — e, com sorte, algum prego finalmente encontrará o seu lugar.

Augusto Bibiano d'Avis, para a KAP de PORTUGAL.


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18/11/1473





1. "Legio VictriX" (VIX) : 100%



1 : Rubya (VIX)
2 : Susaku (VIX)
3 : .selene (VIX)
4 : Creattiva (VIX)
5 : Lory81 (VIX)
6 : Bads (VIX)
7 : Emma_vittoria (VIX)
8 : M0rgiana (VIX)
9 : Ninjagblack (VIX)
10 : Tettoschi (VIX)
11 : Seriana (VIX)
12 : Jblinhas (VIX)



+

Cours

Product Price Variation
Loaf of bread 4.56 -0.28
Fruit 9.92 0
Bag of corn 3.7 0.87
Bottle of milk 9.48 0.11
Fish 20.26 0.06
Piece of meat 12.25 0.13
Bag of wheat 10.89 -0
Bag of flour 12.88 1.64
Hundredweight of cow 20.53 0.33
Ton of stone 10.44 -0
Half-hundredweight of pig 15.41 0.05
Ball of wool 10.86 -0.14
Hide 16.32 -0.06
Coat 49.5 0
Vegetable 9.38 -0.18
Wood bushel 4.19 0.08
Small ladder 20.18 0
Large ladder 68.02 0
Oar 20 -0
Hull 36.49 0
Shaft 8.16 -0.14
Boat 99.33 0.63
Stone 18.32 -0.11
Axe 150.74 0
Ploughshare 38.44 0
Hoe 30 0
Ounce of iron ore 11.52 0.2
Unhooped bucket 21.88 0
Bucket 37.73 0
Knife 17.89 0
Ounce of steel 49.04 -0.06
Unforged axe blade 53.91 0
Axe blade 116.44 0
Blunted axe 127.79 -2.51
Hat 53.38 0.08
Man's shirt 119.57 0.12
Woman's shirt 121.14 0
Waistcoat 141.4 0
Pair of trousers 74.61 -0.09
Mantle 257.82 0
Dress 265.04 -0.2
Man's hose 45.63 -0
Woman's hose 44.32 0
Pair of shoes 27.53 -0.01
Pair of boots 86.57 0
Belt 45.2 -0
Barrel 12.02 0
Pint of beer 0.82 0
Barrel of beer 66.51 2.5
Bottle of wine 1.66 0
Barrel of wine N/A N/A
Bag of hops 19.34 0
Bag of malt 10 0
Sword blade 101.19 0
Unsharpened sword 169.69 0
Sword 146.48 -0.07
Shield 36.91 0
Playing cards 73.55 -0
Cloak 180.72 0
Collar 68.35 -0.06
Skirt 135.35 0
Tunic 222.36 0
Overalls 115.73 0
Corset 117.2 0
Rope belt 53.86 0
Headscarf 60.73 0
Helmet 164.91 0
Toque 48.61 0
Headdress 79.65 0
Poulaine 64.02 0
Cod 11.36 0
Conger eel 12.81 0
Sea bream 18.31 0
Herring 17.43 0
Whiting 17.42 0
Skate 12.16 0
Sole 18.11 0
Tuna 12.51 0
Turbot 18.02 0
Red mullet 16.53 0
Mullet 12.47 -0
Scorpionfish 20.5 0
Salmon 16.51 0
Arctic char 12 0
Grayling 14.77 0
Pike 17.6 0
Catfish N/A N/A
Eel 15.09 0
Carp 17.98 0.03
Gudgeon 17.68 -0.04
Trout 17.51 0
Pound of olives 13.38 0
Pound of grapes 9.18 0
Sack of barley 10.67 0
Half-hundred weight of goat carcasses 18.99 0
Bottle of goat's milk 12.81 0
Tapestry 143.6 0
Bottle of olive oil 121.94 -0
Jar of agave nectar N/A N/A
Bushel of salt 19.89 0
Bar of clay 3.43 -0
Cask of Scotch whisky 93.32 -0
Cask of Irish whiskey 131.27 0
Bottle of ewe's milk 10.57 0
Majolica vase 10 0
Porcelain plate N/A N/A
Ceramic tile N/A N/A
Parma ham 84.97 0
Bayonne ham 34.65 -0
Iberian ham 70.28 0
Black Forest ham 54.72 0
Barrel of cider 51.16 0
Bourgogne wine 76.22 0
Bordeaux wine 60.89 0.31
Champagne wine 141.21 -5.25
Toscana wine 33.69 0
Barrel of porto wine 87.44 0
Barrel of Tokaji 163.71 0
Rioja wine 159.19 0
Barrel of Retsina 36.79 -0
Pot of yoghurt 85.17 -0
Cow's milk cheese 77.07 0
Goat's milk cheese 85.06 2.5
Ewe's milk cheese 52.26 0
Anjou wine 50.88 -0
Ewe carcass 15.03 0
Mast 456.7 0
Small sail 215.71 0
Large sail 838.79 0
Tumbler of pulque N/A N/A
Jar of pulque N/A N/A