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08/01/1466 Entrevista com o Cardeal Primaz sobre a nomeação dos Bispos


Em meio as mudanças ocorridas na Igreja Aristotélica, uma das principais foi a questão da nomeação dos bispos e arcebispos InGratebus.

Pelas novas leis, caso queira, o Monarca pode, através de intervenção militar, reivindicar o direito de nomear os arcebispos e bispos das diversas dioceses.

Todavia, em que pese a inexistência de qualquer ingerência da Coroa Portuguesa reivindicando este direito, o poder de nomear os arcebispos e bispos em Portugal foi transferido do Papa para a Coroa de Portugal.

Por conta disto, a Coroa de Portugal manifestou-se recentemente através de edito da Rainha, alegando que: "Diante da mudança In Gratebus referente ao gerenciamento de dioceses portuguesas, que dispôs sob o poder da Coroa Portuguesa, na figura de sua monarca, a possibilidade de escolher e nomear os respectivos (arce)bispos de Coimbra, Guarda, Lisboa e Évora. Declara que após consulta a Assembléia Episcopal Portuguesa cumprindo a determinação do Primaz Cardeal Dom Eduardo Próspero, realizou as nomeações In Gratebus de Sua Excelência Reverendíssima Mosenhor Kalimetro (Kalimetro) como arcebispo para a arquidiocese de Lisboa, e de Sua Excelência Reverendíssima Mosenhor Wilian Knifer Torre (Willian) como bispo para a diocese de Coimbra. Caberá a nomeação dos respectivos arcebispo e bispo de Jure Res Parendo para a arquidiocese de Lisboa e Diocese de Coimbra. As nomeações In Gratebus para as dioceses de Guarda e Évora ainda não foram feitas, pois aguardamos as indicações da AEP quanto a isso. Destacamos que assim que for possível diante da eleição de um novo Papa, que a Coroa Portuguesa restituirá ao papa eleito as prerrogativas quanto às nomeações In Gratebus, restabelecendo a normalidade das nomeações."

Em virtude das dúvidas que foram levantadas, a KAP buscou o Cardeal-Primaz de Portugal Dom Eduardo Próspero para uma breve entrevista:

KAP - Qual a diferença na prática de Arcebispo "de iure" e "de facto" mencionados nos documentos?

DOM EDUARDO PRÓSPERO - Saudações Aristotélicas estimado redator, leitores da KAP, crentes e fiéis. Agradecemos a oportunidade em responder os questionamentos, sendo uma ótima ocasião para esclarecermos essa confusão que se tornou a administração temporal da Igreja Aristotélica.

De fato, essas mudanças InGratebus já haviam sido anunciados, mas com certa falta de esclarecimento por parte da administração InGratebus, do qual nos impediu de nos programarmos melhor para bem atender as mudanças. No dia 6 de dezembro, houve um comunicado informando-nos que as mudanças sobre requisitos concernentes as nomeações InGratebus, correriam apenas para àquelas dioceses cujos quais o Santo Padre Inocêncio VIII não estava sob gerência. Em Portugal, até a data da nossa indicação, dia 9 de dezembro, todos os nossos bispados e arcebispados estavam sob gerência do Santo Padre, logo, as mudanças não seriam aplicadas para conosco. No dia 14 de dezembro, a administração InGratebus mudou de opinião e pegou a todos nós de surpresa impossibilitando as nomeações dos nossos indicados. Evaisto para Coimbra, Palladio para Évora, Aravis para Guarda e, Eu, Eduardo em Lisboa. Nós todos saímos prejudicados, tendo nossas nomeações impedidas.

Cabe dizer que todas essas atualizações, não correspondem à realidade do clero de Portugal e houve protesto do clero no mundo todo. Primeiro porquê nós não disponhamos de clérigos e de fiéis suficientemente ativos para anexar tantas exigências no ato de nomeação. Temos casos de Paróquias cujo apenas o Padre frequenta a missa, prejudicando assim para a arrecadação de pontos necessários para as nomeações. Com exceção de SE Nicollielo, todos os sacerdotes que apareceram na lista de pretendentes à nomeação, estão alheios a administração da província portuguesa. São pessoas que, apesar de sérias e comprometidas, não dispõem da familiaridade com o que ocorre na província, sendo suas participações quase nula. Por isso, houve a necessidade de criarmos o que chamamos de “duunvirato”.

A interpretação à risca do Duunvirado, é de “governo de duas pessoas”. É exatamente isso. O governo eclesiástico da Arquidiocese de Lisboa e de sua sufragânea, Coimbra, serão de forma de duúnviro, dois prelados. Sendo ambos responsáveis pela gerência InGratebus como supervisão das paróquias, acompanhamento das eleições paroquiais, levantamento de questões concernentes a suas dioceses à serem levadas à AEP, direito a voto, e também pela elevação de sacerdotes e diáconos. Ambos terão a mesma responsabilidade estatuárias de Prelado, de Bispo, sendo o primeiro chamado de Bispo InGratebus, porquê será o executor das deliberações InGratebus e, o outro, de iure, porquê foi o eleito pelo colégio de bispos e tem a experiência necessária para a boa administração. Um completa o outro.


KAP - Como, ao nosso conhecimento, a Coroa não reivindicou este direito, porque coube a ela o poder de nomear os bispos e não ao Papa?

DOM EDUARDO PRÓSPERO - Houve muita especulação sobre o acontecido. As pessoas confundem a administração temporal da Igreja, com a administração temporal dos governos condais, por exemplo. A simples nomenclatura de nossas dioceses já é o suficiente para causar confusões. O direito canónico delibera sobre “governos e episcopados” que todos os bispos serão indicados por seus respectivos Colégios e nomeados pelo Santo Padre. Por isso, nós respondemos primeiramente ao Santo Padre, a Cúria Romana e ao Consistório Pontifical Lusófono. O governo episcopal, nada tem a ver com os governos temporais dos Reinos e Condados. De fato, a Coroa não reivindicou o direito à nomeação e nem pretendia fazer isso, tanto que a Rainha Abigayl e a Coroa de Portugal nos procuraram através de sua secretária real quando receberam a notícia sobre a gerência das dioceses.

Com a nova atualização InGratebus, será de responsabilidade do Papa InGratebus a nomeação dos prelados. Como ainda não temos o Papa InGratebus, a gerência passou à Rainha. Isso não aconteceu em Braga porquê o Arcebispo, SE Nicollielo, preenchia os requisitos solicitados pela Administração InGratebus, sendo sua nomeação feita via Roma, como sempre ocorreu.


KAP - A Igreja tem mantido conversações com a Coroa a respeito da nomeação dos bispos, a fim de que a vontade da AEP seja respeitada?

DOM EDUARDO PRÓSPERO - Nós não esperávamos outra atitude diferente da Coroa de Portugal que sempre manteve o diálogo mútuo com a Igreja Aristotélica. Nós resolvemos indicar Monsenhor Wilian e Monsenhor Kalimetro para a nomeação, no sentido de resolver o impasse criado pela ausência de Bispos InGratebus, que é o impedimento de eleições paroquiais. A Coroa nos procurou e atendeu a todas as nossas indicações. No próximo semestre, nós estaremos entrando em contato para conversarmos sobre a Concordata entre Igreja e Reino, para melhor afinar nossos laços.

KAP - O Papa pretende reinvidicar o direito de nomear os prelados ou é intenção da Igreja que este "munus" pernaneça com a Coroa portuguesa?

DOM EDUARDO PRÓSPERO - O Papa é o Soberano da Igreja Aristotélica, sendo o próprio sucessor dos Apóstolos para difusão da verdadeira fé. Ele não precisa reivindicar o direito à nomeação de seus prelados, pois nunca o perdeu. Está é uma divindade vinda do Altíssimo, assim como a elevação episcopal é uma missão pastoral vinda do Altíssimo. Nós entendemos que foi uma situação extraordinária e singular, surgida da necessidade de melhor nos adequarmos as mudanças InGratebus. Para as próximas elevações, já estaremos normalizados.

Mais uma vez, muito obrigado ao redator e à KAP. Estaremos sempre disponíveis para eventuais esclarecimentos a todos. Que Jah abençoe todos-vós.


Maiores informações serão oportunamente transmitidas pela KAP.

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Quer ser um redator e escrever artigos para a KAP? Mande o seu texto pelo fórum 1 para Toddy.Blackburn, fornecendo um resumo do seu currículo e um artigo seu, que pode até ser fictício, para sabermos o que é capaz de fazer. Após o seu currículo e artigo serem aprovados pelo corpo de redatores, será aceito no grupo!


Cours

Product Price Variation
Loaf of bread 4.48 -0.67
Fruit 9.19 0.56
Bag of corn 2.89 -0.01
Bottle of milk 7.96 0
Fish 10.3 -1.55
Piece of meat 18.19 2.42
Bag of wheat 10.34 0.04
Bag of flour 11.23 0.38
Hundredweight of cow 22.29 1.84
Ton of stone 13.82 0
Half-hundredweight of pig 14.4 0
Ball of wool 7.31 -0.38
Hide 14.3 0
Coat N/A N/A
Vegetable 6.93 0.99
Wood bushel 3.94 -0.57
Small ladder 22.5 0
Large ladder 63.75 4.88
Oar 30 0
Hull 28.04 0
Shaft 8 1.25
Boat 82.5 0
Stone 14.39 1.08
Axe 143 -2.5
Ploughshare N/A N/A
Hoe N/A N/A
Ounce of iron ore 17.81 -0.08
Unhooped bucket 22.75 0
Bucket 32.25 -0.25
Knife 12.71 0
Ounce of steel 58 0
Unforged axe blade 70 0
Axe blade 123.13 0
Blunted axe 140.13 0
Hat 47.56 0
Man's shirt 107.2 5.08
Woman's shirt 83.44 0
Waistcoat 139.91 0
Pair of trousers 58.06 0
Mantle 269.98 0
Dress 202.5 0
Man's hose 43 0
Woman's hose 35.62 0
Pair of shoes 21.19 0
Pair of boots 63.75 0
Belt 37.06 0
Barrel 10.15 0
Pint of beer 0.64 0
Barrel of beer 66.29 0
Bottle of wine N/A N/A
Barrel of wine N/A N/A
Bag of hops 13.99 0
Bag of malt N/A N/A
Sword blade 131.56 0
Unsharpened sword 103.13 0
Sword 156.33 0
Shield 35.63 0
Playing cards 63.13 0
Cloak 147.69 0
Collar 57.25 0
Skirt 103.5 0
Tunic 195 0
Overalls 102.44 0
Corset 102.44 0
Rope belt 46 0
Headscarf 53.63 0
Helmet 138.75 0
Toque 47.99 0
Headdress 70.69 0
Poulaine 59.25 0
Cod 17.5 0
Conger eel 11.88 0
Sea bream 15.06 0
Herring 21.34 0
Whiting 18.44 0
Skate 16.38 0
Sole 17.38 0
Tuna 17.69 0
Turbot 18.28 0
Red mullet 18.5 0
Mullet 17.69 0
Scorpionfish N/A N/A
Salmon 18 0
Arctic char N/A N/A
Grayling 17.01 0
Pike 15.43 0
Catfish N/A N/A
Eel 16.81 0
Carp 13.75 0
Gudgeon 17.81 0
Trout 17.94 0
Pound of olives 11.88 0
Pound of grapes 6.61 0.05
Sack of barley 16.88 0
Half-hundred weight of goat carcasses N/A N/A
Bottle of goat's milk 12.81 0
Tapestry 107.19 0
Bottle of olive oil 126.25 0
Jar of agave nectar N/A N/A
Bushel of salt 24.81 0
Bar of clay 2.31 -1
Cask of Scotch whisky 93.75 0
Cask of Irish whiskey 98.75 0
Bottle of ewe's milk 14.07 0
Majolica vase N/A N/A
Porcelain plate N/A N/A
Ceramic tile N/A N/A
Parma ham 92.5 0
Bayonne ham 80.31 0
Iberian ham 79.5 0
Black Forest ham 81.25 0
Barrel of cider 79.06 0
Bourgogne wine 84.38 0
Bordeaux wine 60.63 0
Champagne wine 179.38 0
Toscana wine 75 0
Barrel of porto wine 88.75 0
Barrel of Tokaji 130 0
Rioja wine 108.44 0
Barrel of Retsina 90.63 0
Pot of yoghurt 79.69 0
Cow's milk cheese 75 0
Goat's milk cheese 115 0
Ewe's milk cheese 85.38 0
Anjou wine 40.31 0
Ewe carcass 14.35 0
Mast 434.66 0
Small sail 183.63 0
Large sail 939.58 0
Tumbler of pulque N/A N/A
Jar of pulque N/A N/A