Morreu na madrugada de sábado, dia 31 de maio de 1462, a jovem Marilu, de dezoito anos de idade, conhecida apenas como Marilu da Babilônia, que trabalhava no bordel Casa da Babilônia há quatro anos.
A jovem Marilu foi brutalmente assassinada quando estava em seu quarto no bordel, provavelmente por volta das duas da madrugada. Ninguém viu sinal do agressor nem ouviu qualquer barulho que indicasse a realização do crime, uma vez que o mesmo ocorreu em uma noite bastante agitada e com grande afluência de clientes. Não existem, portanto suspeitos apontados. As autoridades locais estão investigando o crime e ainda não tem informação alguma sobre a sua autoria. A vítima aparentemente não possuía inimigos e a sua morte violenta chocou os amigos e frequentadores do bordel. Uma das amigas da vítima, a senhora Rita, declarou a KAP - “Não consigo imaginar quem poderia desejar mal a Marilu, ela era uma pessoa boa e adorável.”

Apesar do sumiço de alguns objetos e dinheiro do quarto da vítima, os amigos de Marilu não creem que o furto foi à motivação principal para o crime, que chamou atenção pela sua crueldade, uma vez que após ser estrangulada a vítima teve o corpo retalhado a golpes de faca ou algum outro objeto cortante.
A jovem foi cremada na noite de 01 de junho em uma pira funerária na Floresta do Porto, em cerimônia fúnebre da religião druídica, da qual era adepta. Não possuindo parentes vivos, apenas amigos e conhecidos estiveram presentes no local para prestar suas últimas homenagens à falecida. A cerimônia foi presidida pela druidesa Atília.

Beatrix Algrave para a KAP Portugal

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