Condado de Coimbra - KAP

A 12 dias do final do mandato do presente conselho, o Condado de Coimbra não tem nenhuma lista concorrente às eleições. Embora ainda haja tempo hábil para apresentação de candidaturas, é difícil crer que haverá mais que uma lista disputando os principais cargos do governo, o que já não acontece em Coimbra desde maio de 1458.

Em discurso feito esta tarde pelo Conde de Coimbra, Dom Goblins de Flandres, ele deixou claro que não pretende se recandidatar, "nem a Conde, nem a membro do Conselho". O pronunciamento, em tom de desabafo, tratou de questões sérias, inclusive um assunto que até então não havia sido trazido a público por vozes oficiais: fusão entre os Condados de Coimbra e Porto. Segundo o Conde, a ideia existe, já vem sendo discutida há tempos e o projeto encontra-se em finalização. Ele garante, no entanto, que haverá consulta popular antes da implementação: "O Conselho sempre garantiu, dentro e fora da sala de reunioes que nunca iria contra a opiniao publica, caso a maioria de voçes nao concordar com a fusao, a mesma nao iria ser feita, mas foi-se elaborando um projecto que està em fase terminal para apresentar ao povo" (sic).

Enquanto esperam para saber de seu futuro, os cidadãos de Coimbra terão outro assunto com que se entreter. Ao final do pronunciamento, o Conde Goblins fez uma oferta inusitada e surpreendente:

"Aproveito também para dizer que as candidaturas a titulos nobiliàricos estao abertas, Como Conde Cessante tenho duas candidaturas vagas, qualquer um me pode escrever e eu levarei as melhores ao Conselho de Sintra, seja Florista,ou jardineiro,nao importa, qualquer um è digno de um Viscondado estes dias... (...) por isso mineiro, florista ou cabeleireiro...a tua oportunidade poderà estar perto... basta escrever uma carta à mao... irei ver quem tem a melhor caligrafia!! (sic)"

Os donos das papelarias da praça agradeceram o incrível aumento na venda de papéis, tinta e penas que, diz-se, foram adquiridos inclusive por cidadãos que nunca frequentaram os bancos escolares e que mal sabem desenhar o próprio nome.

C., para a KAP Portugal