Coimbra (KAP)

Os dois meses e meio de reinado da Rainha de Portugal foram claramente marcados pelo conflito com o Condado do Porto.

Nesta primeira metade do seu mandato, a Rainha tem-se concentrado em reforçar o seu poder no seio da Corte dos Nobres, que é atualmente o único centro de poder do Reino de Portugal, uma vez que não há, nem se prevê que haja, qualquer movimento nas Cortes Gerais.

A Rainha já concedeu os 4 títulos de nobreza que a Carta Magna lhe confere e elevou 2 títulos dos 4 que pode. Por duas vezes vetou a concessão de um título ao cidadão Riario pela mesma Condessa do Porto a quem retirou o título.

O conflito com o Porto não se fica por aqui, a Rainha fez também vários comunicados estabelecendo o primeiro Exército Real e vetando a nova Lei de Orgânica do Condado do Porto promulgada a 7 de junho de 1473, bem como enviando avisos ao Condado do Porto para que este permitisse a entrada do Exército Real.

Esta semana o conflito com o Porto tomou um rumo inesperado quando uma frota de apoio ao Porto afundou 18 navios em portos do Condado de Lisboa, causando danos inesperados e demorados aos seus aliados no Condado de Lisboa. Um cartaz caricaturando a situação apareceu na Praça do Reino.



A situação do Condado do Porto é difícil de resolver, o empate técnico nas últimas eleições só veio aumentar a incerteza e não há sinais de mudança de governo. Entretanto, as queixas apresentadas ao Tribunal Régio em junho deste ano continuam à espera de serem processadas e, apesar de a Rainha já ter nomeado os Desembargadores e Censores do Tribunal Régio, não há qualquer movimento no edifício, que, tal como as Cortes Gerais e outros órgãos do Governo Real, permanece totalmente paralisado, enquanto todas as atenções se centram no conflito com o Condado do Porto.

Brigal para a KAP.


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