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22/07/1472 Entrevista com Sejuani Black


Lisboa (KAP)



Hoje temos o prazer de entrevistar Sejuani Black, que foi recentemente candidata a Condessa de Lisboa e é muito activa na política do Reino.

KAP - KAP - Antes de tudo, obrigado por aceitar o convite da KAP. Para começar, gostaríamos de falar sobre o que aconteceu com o seu barco há alguns meses. O seu barco foi afundado e você não ficou satisfeita com o resultado do julgamento. Você acha que aqueles que afundaram seu navio algum dia verão justiça?

Justiça não sei, porque nem devem de saber significado de tal palavra, mas vou aconselhá-los a procurar um médico dos olhos, porque aqueles senhores parecem ver menos que uma toupeira de óculos escuros! Devem andar a tropeçar nas próprias sombras, de tão cegos que são às coisas que acontecem bem debaixo dos narizes deles. Aliás, talvez precisem é de limpar melhor os narizes, porque o cheiro da hipocrisia que emanam é tão forte que até um cão de caça se perdia no rasto!

E olhe, se quiser um conselho, prepare-se para o show: a reação deles depois de lerem esta entrevista vai ser mais engraçado do que ver um cego a tentar fazer malabarismo com tochas acesas. Sei que a justiça pode demorar, mas as trapalhadas destes míopes já são um espetáculo e tanto.


KAP - Após o processo judicial, você denunciou o Juiz do seu caso, Jose Pacheco, Barão de Alandroal, ao Tribunal Régio. O que você acha que ele não pode ser julgado por ser nobre depois da denúncia que você apresentou?

Oras, todos sabem que o senhor Pacheco, como muitos outros nobres, tem por desporto perseguir plebeus! Não é sobre isso que são as reuniões na Corte dos Nobres? Ali, entre uma mordidela de croquete e outra, trocam dedos apontados e risinhos condescendentes, tudo enquanto discutem as melhores maneiras de infernizar a vida dos pobres coitados que são os culpados de tudo e têm a infelicidade de viver sob o seu domínio. São maus mesmo, daqueles que até teriam dificuldade em caricaturar num vilão!

Imagine a cena: Pacheco e os seus camaradas nobres, reunidos num salão opulento, cortinas de veludo vermelho, candelabros dourados, e uma mesa cheia de iguarias que só se vê nos melhores teatros. Estão todos ali, a mastigar croquetes de caviar e a rir-se, enquanto cospem comida, como hienas ao discutirem as "travessuras" do dia. "Oh, o que vamos fazer hoje? Vamos falar mal de quem hoje? Dos ONE?" São piores que os antagonistas dos teatros!

E por isso, claro que o senhor Pacheco não pode ser julgado! Ele é nobre, está acima destas coisinhas mundanas chamadas justiça e responsabilidade. Faz parte do privilégio, não é? Enquanto o resto de nós tenta compreender porque é que os pobres devem ser pobres e os nobres devem... bem, comer croquetes.

Então, meu estimado amigo, não é de admirar que as denúncias contra o senhor Pacheco se percam entre o luxo e o desprezo pelos plebeus. Afinal, como é que eles poderiam ser julgados? Estão demasiado ocupados a rir-se de nós enquanto se engasgam com a gula de comer croquetes!


KAP - O que você acha da situação atual do Condado de Lisboa e do Reino de Portugal?

Parece um fado de noite interminável! É como se estivéssemos todos a viver uma tragédia épica em que onde há um festival de lamentos e choradeiras, mas a festa não para. No meio da tempestade, todos estão ali a derramar lágrimas de crocodilo, a fazer discursos dramáticos, e a criar uma nuvem de poeira sentimental.

Enquanto isso, ninguém repara em quem está a tocar a guitarra – e esse, meu estimado amigo, é o verdadeiro mestre da festa. É o maestro da desordem, o artista da confusão, aquele que por trás do pano de fundo está a afinar as cordas do caos. É quase uma performance de circo, mas com uma banda sonora de fado. Temos políticos que parecem ter aprendido a tocar guitarra com um manual de "Como Criar Caos 101", e todos estão ali a dançar uma valsa desajeitada entre leis e regulamentos que ninguém compreende, mas que todos insistem em seguir.

É um espetáculo hilariante: temos um país a tentar encontrar a sua direção como um marinheiro perdido no meio de uma tempestade, enquanto o pessoal todo continua a dançar a rumba das promessas e dos "vais ver". As boas intenções estão a rodar como se fossem maracas, e a cada passo desengonçado, alguém parece tropeçar no próprio discurso.

O melhor de tudo? A plateia continua a aplaudir e a dançar, enquanto a verdadeira ação se passa nos bastidores, onde o verdadeiro artista, continua a dedilhar as cordas da confusão. E nós, meros espectadores, ficamos a olhar para o palco e a pensar: “Será que um dia vamos ver um fim feliz, ou vamos só continuar a ver o mesmo espectáculo interminável com uma nova coreografia?”


KAP - Porque é que concorreu às eleições do Condado de Lisboa e depois emigrou para o Condado do Porto?

Pois, ouvi dizer que um velhinho senil andava por aí a fazer previsões como quem adivinha o futuro na leitura das folhas de chá. Dizia ele que na próxima eleição iamos concorrer em Coimbra. E o que é que fizemos? Decidimos contrariar as previsões e viemos para o Porto!

Mas, veja bem, a ideia do velho senil não deixa de ser uma bela ideia. Um verdadeiro visionário, não acha? Portanto, aproveitei a deixa e decidimos começar a planear a conquista de Castela e Aragão para o ano que vem. Afinal, se ele acha que vamos seguir para Coimbra, o que é que custa já estarmos a preparar a nossa estratégia para a invasão da Península Ibérica? Quem sabe, podemos até organizar uma aliança com os galegos e criar um Império Ibérico de um só golpe!


KAP - O seu rival político nas anteriores eleições para o Condado de Lisboa deu recentemente uma entrevista a KAP. O que você acha das declarações que o Conde de Lisboa fez sobre você e o seu clã?

Bem, nunca pensei que a minha presença fosse tão inesquecível! É como se eu tivesse deixado uma marca tão profunda que já estão a sentir saudades minhas. É, de facto, lisonjeador saber que consegui alcançar o estatuto de “memória eterna” – ou, pelo menos, de “tema constante de conversa”, o que é quase a mesma coisa.

Parece que o nosso impacto foi tão grande que eles têm de fazer referências a nós para preencher os minutos de antena. Deve ser uma sensação curiosa, saber que a vida deles é tão vazia que precisam de uma pitada de nós para dar um pouco de tempero. A tristeza é que a falta de personalidade é tão evidente que é como um livro em branco – e nem a melhor pena consegue salvar a situação.

Deve ser um privilégio inestimável ser mencionado em conversas onde, aparentemente, o maior tópico é a nossa grandeza (ou falta dela, como eles acham). Sinto-me quase como uma estrela de teatro que, em vez de receber uma estátua, recebe uma avalanche de comentários enigmáticos que parecem dizer: “Estamos aqui a tentar preencher o vazio com a tua lembrança.”

Portanto, se os meus feitos e os do meu clã são tão memoráveis que precisam de ser continuamente mencionados, devo dizer que é uma prova irrefutável da pobreza de personalidade que caracteriza quem se vê obrigado a recorrer a nós para manter as suas conversas interessantes. E, claro, a capacidade de transformar uma ausência em uma obsessão é verdadeiramente uma arte – que, claramente, estão a dominar com maestria!

Então, agradeço a todos esses momentos de fama inesperada e deixo-vos com um grande sorriso no rosto.


Brigal para a KAP.


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Cours

Product Price Variation
Loaf of bread 4.48 -0.67
Fruit 9.19 0.56
Bag of corn 2.89 -0.01
Bottle of milk 7.96 0
Fish 10.3 -1.55
Piece of meat 18.19 2.42
Bag of wheat 10.34 0.04
Bag of flour 11.23 0.38
Hundredweight of cow 22.29 1.84
Ton of stone 13.82 0
Half-hundredweight of pig 14.4 0
Ball of wool 7.31 -0.38
Hide 14.3 0
Coat N/A N/A
Vegetable 6.93 0.99
Wood bushel 3.94 -0.57
Small ladder 22.5 0
Large ladder 63.75 4.88
Oar 30 0
Hull 28.04 0
Shaft 8 1.25
Boat 82.5 0
Stone 14.39 1.08
Axe 143 -2.5
Ploughshare N/A N/A
Hoe N/A N/A
Ounce of iron ore 17.81 -0.08
Unhooped bucket 22.75 0
Bucket 32.25 -0.25
Knife 12.71 0
Ounce of steel 58 0
Unforged axe blade 70 0
Axe blade 123.13 0
Blunted axe 140.13 0
Hat 47.56 0
Man's shirt 107.2 5.08
Woman's shirt 83.44 0
Waistcoat 139.91 0
Pair of trousers 58.06 0
Mantle 269.98 0
Dress 202.5 0
Man's hose 43 0
Woman's hose 35.62 0
Pair of shoes 21.19 0
Pair of boots 63.75 0
Belt 37.06 0
Barrel 10.15 0
Pint of beer 0.64 0
Barrel of beer 66.29 0
Bottle of wine N/A N/A
Barrel of wine N/A N/A
Bag of hops 13.99 0
Bag of malt N/A N/A
Sword blade 131.56 0
Unsharpened sword 103.13 0
Sword 156.33 0
Shield 35.63 0
Playing cards 63.13 0
Cloak 147.69 0
Collar 57.25 0
Skirt 103.5 0
Tunic 195 0
Overalls 102.44 0
Corset 102.44 0
Rope belt 46 0
Headscarf 53.63 0
Helmet 138.75 0
Toque 47.99 0
Headdress 70.69 0
Poulaine 59.25 0
Cod 17.5 0
Conger eel 11.88 0
Sea bream 15.06 0
Herring 21.34 0
Whiting 18.44 0
Skate 16.38 0
Sole 17.38 0
Tuna 17.69 0
Turbot 18.28 0
Red mullet 18.5 0
Mullet 17.69 0
Scorpionfish N/A N/A
Salmon 18 0
Arctic char N/A N/A
Grayling 17.01 0
Pike 15.43 0
Catfish N/A N/A
Eel 16.81 0
Carp 13.75 0
Gudgeon 17.81 0
Trout 17.94 0
Pound of olives 11.88 0
Pound of grapes 6.61 0.05
Sack of barley 16.88 0
Half-hundred weight of goat carcasses N/A N/A
Bottle of goat's milk 12.81 0
Tapestry 107.19 0
Bottle of olive oil 126.25 0
Jar of agave nectar N/A N/A
Bushel of salt 24.81 0
Bar of clay 2.31 -1
Cask of Scotch whisky 93.75 0
Cask of Irish whiskey 98.75 0
Bottle of ewe's milk 14.07 0
Majolica vase N/A N/A
Porcelain plate N/A N/A
Ceramic tile N/A N/A
Parma ham 92.5 0
Bayonne ham 80.31 0
Iberian ham 79.5 0
Black Forest ham 81.25 0
Barrel of cider 79.06 0
Bourgogne wine 84.38 0
Bordeaux wine 60.63 0
Champagne wine 179.38 0
Toscana wine 75 0
Barrel of porto wine 88.75 0
Barrel of Tokaji 130 0
Rioja wine 108.44 0
Barrel of Retsina 90.63 0
Pot of yoghurt 79.69 0
Cow's milk cheese 75 0
Goat's milk cheese 115 0
Ewe's milk cheese 85.38 0
Anjou wine 40.31 0
Ewe carcass 14.35 0
Mast 434.66 0
Small sail 183.63 0
Large sail 939.58 0
Tumbler of pulque N/A N/A
Jar of pulque N/A N/A